A variação de preços medida pelo IPCA-15 acelerou em dezembro, subindo 0,4%. Com o resultado 0,07 ponto acima de novembro, o acumulado de 12 meses atinge 4,72% – perto do teto (4,75%) mas dentro da meta inflacionária de 2023 determinada pelo Conselho Monetário Nacional.
Com metodologia próxima do indicador oficial IPCA, o acumulado do IPCA-15 divulgado nesta quinta-feira (28) corresponde ao período da última quinzena de dezembro de 2022 até a maior parte de 2023, encerrada na primeira parte deste mês. Em Salvador, que tem peso 7,19% sobre o total nacional, o indicador marcou 0,45% no mês – após deflação de 0,12% em novembro – e 4,24% em 12 meses.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, sete tiveram alta neste mês. A maior variação (0,77%) e o maior impacto (0,16 ponto percentual) vieram de Transportes. Nesta classe, a subida de preços foi puxada por passagem aérea (9,02%). Os combustíveis tiveram deflação (-0,27%),afetada por óleo diesel (-0,75%), etanol (-0,35%) e gasolina (-0,24%). A pequena elevação ficou por conta do gás veicular (0,08%).
Nos 12 meses, o único grupo com redução de custo foram os artigos de residência (-0,03%). As maiores altas ocorreram em Educação (8,2%), seguido de Transportes (7,41%) e Saúde e cuidados especiais (7,31%).
Em termos regionais, Brasília ficou com a maior inflação acumulada (5,57%). A menor foi registrada em Recife (3,53%). A da capital baiana foi a oitava menor em 11 capitais pesquisadas.
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