FGV aponta estagnação econômica

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Adriano Villela

Afeta pelos desempenhos da agropecuária e do setor de serviços, a economia brasileira estagnou no terceiro trimestre segundo o levantamento do Monitor do PIB. O indicador é medido pelo Instituto Brasileiro de Economia, da FGV.

Apesar de ser um dado extraoficial, a estimativa foi chancelada pela Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Fazenda. Por meio do Boletim Macrofiscal, a equipe econômica reduziu a projeção para o crescimento do PIB no acumulado do ano de 3,2% para 3%.

A justificativa foi a possibilidade de o terceiro trimestre ter fechado no 0x0. O número final do período julho a setembro será divulgado no começo de dezembro, pelo IBGE.

Coordenadora do Monitor do PIB, Juliana Trece avalia que o resultado no comparativo com o segundo semestre deste ano é reflexo da frágil sustentação da expansão brasileira. “ Pela ótica da demanda, destaca-se a desaceleração do consumo das famílias e a queda da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)”.

Em contrapartida, ressalta a pesquisadora, “embora tenha crescido em menor ritmo, o consumo das famílias apresentou pela nona vez variação positiva com o resultado do terceiro trimestre, demonstrando grande resiliência deste componente apesar do ambiente de juros elevados e do alto grau de endividamento das famílias”. Na análise mensal, a economia em setembro recuou 0,6% em setembro, comparado a agosto, e cresceu 0,8% frente a setembro de 2022.

Nesta edição, o Monitor do PIB compatibilizou as avaliações à revisão do indicador oficial PIB, divulgada pelo IBGE no dia 8 deste mês. Em valores, a produção da economia brasileira foi calculada em Em termos monetários, estima-se que o acumulado do PIB até o terceiro trimestre de 2023, em R$ 8,04.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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