O presidente Lula anunciou nesta quarta-feira (20), na última reunião ministerial do ano, que o Executivo e os presidentes do Supremo Tribunal Federal, da Câmara e do Senado farão um evento no dia 8 de janeiro para marcar o primeiro ano dos atos golpistas. A solenidade será também o último dia como ministro de Flávio Dino, que deixará a pasta da Justiça e Segurança para assumir uma cadeira no STF em fevereiro.
Aos ministros, Lula também fez um balanço das ações do primeiro ano do seu terceiro mandato, citando a retomada de políticas sociais, o resgate da imagem do Brasil no exterior, os números da economia e a aprovação de leis estratégicas como avanços.
“Estamos chegando numa situação muito boa. Não é excepcional, porque sempre queremos mais. Mas acho que chegamos numa situação excepcional se a gente levar em conta a realidade que nós pegamos nesse país”, avaliou Lula, para quem credibilidade, estabilidade política, jurídica e social e previsibilidade pautaram o caminho em 2023. “Ninguém quer enganar ninguém. A gente quer um país que dê tudo certo para todos.”
Na economia, o Brasil termina o ano com crescimento estimado de 3%, de volta ao grupo das dez principais economias segundo o Fundo Monetário Internacional (era a 11ª e passou a ser a 9ª), com inflação nos últimos 12 meses dentro da meta estipulada e saldo de quase 2 milhões de empregos formais no ano.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
