Da Redação
A desocupação no mercado de trabalho brasileiro recuou 0,4 ponto percentual no terceiro trimestre deste ano, frente ao período anterior. Dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad), divulgados nesta quarta-feira (22) pelo IBGE, apontam para uma taxa de 7,7% entre julho e agosto, um ponto percentual abaixo da desocupação no igual intervalo do ano passado.
No 3T, a melhoria no trabalho ficou concentrada em três estados: São Paulo (onde a desocupação foi de 7,8% para 7,1%), Maranhão (8,8% para 6,7%) e Acre (9,3% para 6,2%). O contingente de trabalhadores sem oportunidade cresceu de 5,1% para 7,6% em Roraíma e ficou estável em 22 estados e no Distrito Federal, inclusive na Bahia.
Na análise por sexo, a falta de emprego foi maior entre as mulheres (9,3%) do que para os homens (6,4%).
A taxa para quem tem ensino médio incompleto ficou em 13,5%, enquanto as pessoas com nível superior incompleto enfrentaram desemprego de 8,3%, mais que o dobro da taxa no nível superior completo (3,5%).
No terceiro trimestre, a subutilização (que inclui pessoas que trabalham, mas poderiam fazer uma jornada maior se houvesse vagas) foi de 17,6%. O Piauí (38,4%) registrou a maior taxa, seguido por Bahia (32,8%) e Sergipe (31,8%). A subutilização foi menor em Rondônia (5,3%), Santa Catarina (6,1%), e Mato Grosso (8,4%).
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
