Custo da cesta básica em Salvador sobe 4,05% em fevereiro

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Em fevereiro de 2025, o custo da cesta básica da cidade de Salvador foi o terceiro menor entre as 17 cidades pesquisadas, R$ 628,80; e aumentou 1,38% em relação a janeiro. Em comparação com fevereiro de 2024, a cesta subiu 4,05% e nos dois primeiros meses do ano acumulou alta de 7,69%.
Entre janeiro e fevereiro de 2025, seis dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram redução nos preços médios: óleo de soja (-7,68%), feijão carioquinha (-3,05%), leite integral (-1,52%), manteiga (-0,70%), banana (-0,65%) e arroz agulhinha (-0,57%). Já as elevações foram registradas nos preços médios do café em pó (15,81%), tomate (7,68%), pão francês (1,15%), farinha de mandioca (1,10%) e carne bovina de primeira (1,02%). Não houve variação no preço do açúcar cristal.

No acumulado dos últimos 12 meses, foram observadas elevações em oito dos 12 produtos da cesta: café em pó (98,78%), óleo de soja (27,69%), leite integral (16,53%), carne bovina de primeira (16,37%), pão francês (5,60%), tomate (3,15%), arroz agulhinha (2,81%) e manteiga (2,71%). Houve queda no preço médio do feijão carioquinha (-26,37%), da banana (-21,90), da farinha de mandioca (-9,34%) e do açúcar cristal (-0,68%).

Em fevereiro de 2025, o trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00, precisou trabalhar 91 horas e 08 minutos para adquirir a cesta básica, tempo maior do que em janeiro, quando precisou de 89 horas e 53 minutos. Em fevereiro de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, foram necessárias 94 horas e 09 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em fevereiro de 2025, 44,78% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em janeiro, o percentual gasto foi de 44,17%. Já, em fevereiro de 2024, o trabalhador comprometia 46,27% da renda líquida.

Foto Tânia Rêgo/Agência Brasil

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