Em maio de 2025, o custo da cesta básica em Salvador foi o segundo menor entre as 17 capitais pesquisadas, chegando a R$ 628,97. Em relação a abril, houve uma queda de -0,50%. Na comparação com maio de 2024, a alta acumulada é de 0,95% e nos cinco primeiros meses de 2025 o aumento foi de 7,72%. Entre abril e maio, oito dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram diminuição nos preços médios: tomate (-7,03%), arroz agulhinha (-5,84%), banana (-1,93%), leite integral (-1,15%), feijão carioquinha (-1,00%), farinha de mandioca (-0,97%), óleo de soja (-0,46%) e manteiga (-0,02%). Outros quatro produtos apresentaram elevação de preço: café em pó (8,49%), carne bovina de primeira (2,56%), açúcar cristal (1,60%) e pão francês (1,35%).
No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas quedas em sete dos 12 produtos: tomate (-20,29%), feijão carioquinha (-17,61%), banana (-16,54%), arroz agulhinha (-11,51%), farinha de mandioca (-10,14%), açúcar cristal (-1,77%) e manteiga (-1,03%). Houve aumento nos preços do café em pó (109,68%), do óleo de soja (26,70%), da carne bovina de primeira (18,56%), do leite integral (9,03%) e do pão francês (7,98%).
No acumulado do ano, oito dos 12 produtos registraram queda: arroz agulhinha (-12,84%), óleo de soja (-10,33%), leite integral (-4,58%), feijão carioquinha (-2,65%), carne bovina de primeira (-1,24%), farinha de mandioca (-0,28%) e açúcar cristal (-0,22%). Os seguintes itens apresentaram alta de preço: tomate (71,46%), café em pó (53,41%), pão francês (6,24%), banana (5,74%) e manteiga (3,59%). Em maio de 2025, o trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00, precisou trabalhar 91 horas e 09 minutos para adquirir a cesta básica. Em abril de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 91 horas e 49 minutos. Em maio de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, o tempo de trabalho necessário era de 97 horas e 05 minutos. Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador comprometeu, em maio de 2025, 44,79% da renda para adquirir a cesta. Em abril de 2025, o percentual comprometido era de 45,12% da renda líquida e, em maio de 2024, de 47,70%.
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