O DIEESE apurou que no mês de maio, o custo da cesta básica da cidade de Salvador foi o quarto menor entre as 17 cidades, chegando a R$ 623,05, redução de 2,67% em relação a abril. Na comparação com maio de 2023, o valor da cesta subiu 4,83% e acumulou aumento de 11,10% nos cinco primeiros meses do ano. Entre abril e maio de 2024, sete dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram queda nos preços médios: banana (-11,51%), feijão carioquinha (-6,99%), carne bovina de primeira (-3,24%), óleo de soja (-3,00%), tomate (-1,83%), açúcar cristal (-0,88%) e farinha de mandioca (-0,50%). Outros cinco alimentos apresentaram elevação: café em pó (2,97%), manteiga (1,46%), arroz agulhinha (1,23%), leite integral (0,80%) e pão francês (0,66%).
No acumulado dos últimos 12 meses, foram observadas elevações em sete dos 12 produtos da cesta: banana (42,83%), tomate (35,71%), arroz agulhinha (24,60%), café em pó (8,92%), açúcar cristal (7,11%), manteiga (1,22%) e pão francês (0,07%). Foram registradas quedas em outros cinco itens: feijão carioquinha (-19,92%), óleo de soja (-17,42%), carne bovina de primeira (-8,13%), %), leite integral (-7,34%) e farinha de mandioca (-3,03).
Em maio de 2024, o trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.412,00, precisou trabalhar 97 horas e 05 minutos para adquirir a cesta básica, tempo menor do que em abril, quando necessitou de 99 horas e 44 minutos. Em maio de 2023, quando o salário mínimo era de R$ 1.320,00, foram necessárias 99 horas e 03 minutos.
O próprio DIEESE apontou que, considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador comprometeu, em maio de 2024, 47,70% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em abril, o percentual gasto foi de 49,01%. Já em maio de 2023, o trabalhador comprometia 48,67% da renda líquida.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
