Cesta básica sobe em Salvador no mês de outubro, segundo DIEESE

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O preço da cesta básica em Salvador aumentou 0,77% em outubro, segundo apurou o DIEESE. A cesta passou a custar R$ 606,39 e, no acumulado dos 12 meses, a alta foi de 8,16%. No ano, a variação foi de 3,85% e entre setembro e outubro de 2025, os preços médios de apenas três dos 12
produtos que compõem a cesta básica em Salvador tiveram redução: banana (-2,14%), manteiga (-1,42%) e café em pó (-0,67%). Os outros nove produtos apresentaram elevação nos preços: tomate (6,73%), óleo de soja (2,66%), arroz agulhinha (2,02%), feijão carioca (1,18%), farinha de mandioca (0,83%), pão francês (0,49%), leite integral (0,44%), carne bovina de primeira (0,35%) e açúcar cristal (0,24%).

No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações nos preços de sete dos 12 produtos: café em pó (55,55%), tomate (48,40%), óleo de soja (19,22%), carne bovina de primeira (13,22%), pão francês (6,93%), farinha de mandioca (2,52%) e manteiga (0,83%). Houve redução nos preços médios dos seguintes itens: arroz agulhinha (-20,95%), açúcar cristal (-7,74%), leite integral (-5,88%), feijão carioca (-5,50%) e banana (-3,73%). Já na avaliação do acumulado do ano até outubro, seis produtos registraram alta: café em pó (50,89%), tomate (30,90%), banana (8,25%), pão francês (6,24%), manteiga (3,02%) e farinha de mandioca (1,67%). Os alimentos com queda nos valores médios foram: arroz agulhinha (-18,39%), óleo de soja (-7,41%), açúcar cristal (-6,29%), feijão carioca (-4,71%), leite integral (-4,58%) e carne bovina de primeira (-1,47%).

Outro dado importante apurado diz respeito que, em outubro de 2025, o trabalhador de Salvador remunerado pelo salário mínimo
de R$ 1.518,00 precisou trabalhar 87 horas e 53 minutos para adquirir a cesta básica. Em setembro de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 87 horas e 13 minutos. Em outubro de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, o tempo de trabalho necessário ficou em 87 horas e 21 minutos.


Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em outubro de 2025, 43,19% da renda para adquirir a cesta. Em setembro, esse percentual correspondeu a 42,85% da renda líquida e, em outubro de 2024, a 42,93%.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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