Em novembro de 2024, o custo da cesta básica na cidade de Salvador foi o segundo menor entre as 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE e atingiu R$ 574,78, o que significou um aumento de 2,52% em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2023, o valor subiu 4,34%.
Nos 11 meses do ano, houve alta de 2,49%. Entre outubro e novembro de 2024, sete dos 12 produtos que compõem a cesta básica registraram aumento nos valores médios: tomate (14,71%), óleo de soja (10,35%), carne bovina de primeira (8,10%), pão francês (1,36%), café em pó (0,70%), leite integral UHT (0,68%) e manteiga (0,36%).
As diminuições ocorreram nos preços dos seguintes produtos: banana (-9,69%), arroz agulhinha (-2,87%), feijão carioquinha (-2,08%), farinha de mandioca (-1,40%) e açúcar cristal (-1,33%).
No acumulado dos últimos 12 meses, foram observadas elevações nos valores médios de 9 produtos da cesta: café em pó (51,91%), banana (25,56%), arroz agulhinha
(23,03%), óleo de soja (21,81%), carne bovina de primeira (17,07%), leite integral (11,68%), açúcar cristal (2,53%), pão francês (1,95%) e manteiga (1,93%).
Somente o tomate (-33,80%), a farinha de mandioca (-10,43%) e o feijão carioquinha (-6,45%) apresentaram redução nos preços. Em novembro de 2024, o trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.412,00, precisou trabalhar 89 horas e 33 minutos para adquirir a cesta básica, tempo maior do que em outubro, quando necessitou de 87 horas e 21 minutos.
Em novembro de 2023, quando o salário mínimo era de R$ 1.320,00, foram necessárias 91 horas e 49 minutos para a aquisição da cesta.
Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador comprometeu, em novembro de 2024, 44,01% da
remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um
adulto durante um mês. Em outubro, o percentual gasto foi de 42,93%. Já em novembro de 2023, o trabalhador comprometia 45,12% da renda líquida.
Informações Dieese
Foto Tania Rego/Agência Brasil