CAIXA destinará R$ 3,5 bilhões para recuperar áreas degradadas

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Por meio de um modelo de financiamento misto, também conhecido como blended finance para mobilização de capital privado, a CAIXA acessará R$ 2 bilhões do Programa Eco Invest Brasil e mobilizará mais R$ 1,5 bilhão de capital privado para financiar a recuperação de terras degradadas.

A CAIXA foi contemplada no segundo leilão do Programa, que tem como foco financiar a conversão de terras degradadas em sistemas produtivos sustentáveis, e poderá aplicar os recursos por meio de oferta de crédito e/ou estruturação de fundos de investimentos que financiarão projetos destinados à recuperação de 230 mil hectares de terras que hoje estão sem condições de uso ou com baixa produtividade. Com a recuperação, o solo poderá ser utilizado para agricultura, pecuária e florestas, de forma integrada ou isolada, por meio de práticas sustentáveis.

O Eco Invest tem o objetivo fomentar a transição ecológica do Brasil por meio da mobilização de capital privado, inclusive recursos externos. A linha de crédito leiloada ajuda a reduzir custos ou mitigar riscos, atraindo recursos privados em maior escala. Este segundo leilão traz uma novidade em relação ao primeiro: a possibilidade de os recursos serem aplicados via Fundos Eco Invest Brasil. Além dos empréstimos e financiamentos bancários tradicionais, o Programa admite veículos financeiros específicos para a execução do projeto, neste caso, fundos de investimento.

“Com mais este repasse do Eco Invest, a CAIXA poderá ampliar os esforços na transição justa para uma economia de baixo carbono e oferecer produtos e serviços que promovam o desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental”, avalia Paulo Rodrigo de Lemos Lopes, vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital da CAIXA.

A estratégia do banco prevê a utilização dos recursos para baratear o custo de financiamento relacionado ao apoio aos produtores rurais, cooperativas e empresas ligadas às cadeias produtivas do agronegócio para implementação de projetos de recuperação de áreas que já foram produtivas e que hoje estão exauridas. Após a recuperação, essas terras contribuirão para aumentar a oferta de alimentos de forma sustentável, promovendo ainda a conservação do solo, a proteção das águas e o combate ao desmatamento.

Foto: consolersafari/pixabay

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