A ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização) apurou que o número de pontos/milhas emitidos pelas empresas do setor chegou a 214,2 bilhões, no segundo trimestre de 2024 (2T24). Em retrospectiva, desde o início da apuração desses dados pela associação, em 2014, esse foi o segundo maior resultado em um único trimestre, 2,1% acima do mesmo período de 2023.
Ao final de junho deste ano, a associação verificou que a quantidade de cadastros nos programas de fidelidade chegou a 315,9 milhões, apresentando um crescimento anual de 3,1%. Esses clientes acumularam a maior parte dos benefícios por meio da realização de compras no varejo, indústria e nos bancos, incluindo as transações com cartões de débito e crédito, origem de 93,5% dos pontos/milhas emitidos. Os outros 6,5% vieram com a compra de passagens aéreas.
“Quando se trata do montante trocado por vantagens, houve uma alta de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando os 188,4 bilhões de pontos/milhas. 23% deles foi transformado em produtos e serviços ligados ao varejo, em 2023, essa porcentagem havia ficado em 15,2%, o que mostra uma diversificação das alternativas de resgate. A maior parte continua sendo destinada as passagens aéreas, 77%”, explicou o diretor executivo da ABEMF, Paulo Curro.
Destinos mais resgatados:
Com isso, o faturamento das companhias associadas à ABEMF chegou a R$ 5,2 bi no 2T24. “O crescimento é de 6,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, e também o maior faturamento registrado em um trimestre desde que a associação começou sua apuração em 2014”, acrescentou o executivo.
Já a taxa de breakage, porcentagem referente aos pontos/milhas expirados, ficou em 12,7%, entre os números mais baixos já registrados. Importante ressaltar que o percentual não é calculado em cima dos pontos/milhas emitidos no trimestre, mas sim numa média dos últimos 12 meses.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
