Brasil teve aumento de 7% em ataques cibernéticos

A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software Technologies divulga os dados atualizados sobre as tendências de ataques cibernéticos referentes ao segundo trimestre de 2023. No período de abril a junho deste ano foi registrado um aumento de 8% nos ataques cibernéticos semanais globais, com as organizações enfrentando uma média de 1.258 ataques por semana; o setor de Educação/Pesquisa seguiu com o maior número de ataques por semana; e uma em cada 44 organizações em todo o mundo sofreu um ataque de ransomware toda semana.

Em relação às estatísticas de ataques gerais sobre o Brasil, o levantamento da equipe da CPR apontou um aumento no índice de 7%, com as organizações no país tendo sido atacadas 1.645 vezes semanalmente, em comparação ao mesmo período de 2022.

Embora o impacto da guerra entre Rússia e Ucrânia no cenário cibernético tenha sido relativamente reduzido nos últimos meses, o cenário de ameaças voltou a um estado de “normalidade”. Esse novo normal é caracterizado por um aumento nos ataques cibernéticos, pois este relatório da CPR revela o uso de novas táticas evasivas, ataques frequentes baseados em hacktivismo e uma enxurrada diária de ransomware direcionado a várias organizações. Apesar disso, a persistência dessas ameaças destaca a necessidade contínua de maior vigilância e medidas robustas de cibersegurança para neutralizar a natureza implacável e evolutiva dos ataques cibernéticos.

Nos últimos meses, os pesquisadores da Check Point Software relataram a descoberta de um APT (Ameaça Persistente Avançada) baseado na China que visava entidades governamentais, um malware oculto que foi detectado por trás de aplicativos de aparência legítima. Eles também descobriram uma nova versão da espionagem chinesa que foi propagada por dispositivos USB e detecção de implantes de firmware maliciosos descobertos em roteadores de Internet. Além disso, os cibercriminosos aproveitaram a mais recente revolução da inteligência artificial e plataformas de bate-papo generativas baseadas em IA, como o ChatGPT4.

Foto Geralt/Pixabay

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