Com o embalo da volta de investidores estrangeiros, a bolsa brasileira B3 teve alta de 12,5% em novembro. Após o fechamento da quinta-feira (30), o índice Ibovespa confirmou o melhor desempenho mensal em três anos. Nesta sexta-feira, o destaque negativo fica por conta somente da Braskem, que caiu 6,25% na quinta e desabam 9,25% na atua sessão em função do risco iminente de colapso de uma mina de sua propriedade em Maceió (AL).
No mês passado, os ganhos foram liderados por nove papeis que se valorizaram mais de 30%: Magazine Luiza (51,88%), Marfrig (50,46%), CSN (46,28%), CSN Mineração (43,25%),BRF (37,39%), Cogna (34,58%), Lojas Renner (33,52%), Totvs (31,61%) e Azul (31,13%).
Além da injeção de recursos de estranegiros, o ciclo de cortes na taxa de juros básica – ainda que a Selic permaneça alta – puxaram a B3 para cima. Estes dois fatores, mais o comportamento mais conservador de bancos centrais de outros país, fizeram a XP revisar a previsão para o ibovespa em 2024 – ao invés de máxima de 136 mil pontos o indicador pode chegar a 142 mil pontos.
Com a queda na cotação do barril de petróleo tipo brent, três petroleiras fecharam novembro em baixa: 3R Petroleum(-7,58%), PetroReconcâvo (-4,53%) e PetroRio (-3,71%). Apenas mais quatro papeis ficaram no negativo no mês passado: grupo Pão de Açúcar (-7,46%), São Martinho (-6,57%), Cemig (CMIG4; -5,71%) e Minerva (-4,10%).
Fonte: Infomoney
Foto B3 divulgação