Encerrado o recesso de virada de ano, os 63 deputados e deputadas baianas retomam os trabalhos no parlamento nesta quinta-feira (1º). Ao contrário do Congresso, não há controvérsia em pauta entre Executivo e parlamentares ou de autoria de deputados. Durante o semestre deve haver um esforço concentrado em matérias mais urgentes, já que a partir de agosto a agenda política será dominida pelas eleições.
A sucessão municipal, tanto por parte da base do governo como no bloco da minoria, deve movimentar os corredores do Legislativo e a “Sala do Cafezinho”. A sucessão na capital e nos 416 municípios passa por negociações partidárias que envolvem parlamentares estaduais.
Outro tema relevante é a vaga aberta no Tribunal de Contas dos Municípios, após a aposentadoria do conselheiro Fernando Vita. O PT lançou o nome do deputado Paulo Rangel, vice-presidente da Assembleia, mas o PCdoB – que integra a mesma federação do petista – acalenta emplacar o deputado Frabrício Falcão. Correndo por fora, o ex-deputado e ex-presidente da Casa, Marcelo Nilo (Republicanos), tenta se lançar pela oposição. A data da eleição ainda não foi anunciada.
Programação
A solenidade de abertura do ano legislativo, que inclui a leitura da mensagem pelo governador Jerônimo Rodrigues, está marcada para às 16h30, no plenário da Assembleia, no CAB. O rito da reabertura dos trabalhos começa a partir das 16h com a formação da Guarda de Honra por uma tropa da Polícia Militar e da banda de música da corporação, a Maestro Wanderley,e a chegada das autoridades.
Jerônimo Rodrigues deve comparecer ao ato a partir das 16h20. No início da solenidade em plenário o Hino Nacional Brasileiro será executado e, após breve saudação, o governador iniciará a leitura da mensagem – na qual o chefe do Executivo faz um balanço do ano passado e indica as diretrizes da gestão em 2024.
Para o presidente da casa, deputado Adolfo Menezes (PSD), a presença anual do governador do Estado na solenidade de reabertura dos trabalhos “ultrapassa a mera harmonia e a independência entre os poderes do estado, preconizados pela Constituição Estadual, pois demonstra o respeito democrático, educado, que marca do relacionamento interinstitucional vigente na Bahia moderna”.
foto Agência ALBA