Aladilce reage à privatização do Elevador Lacerda e Praça Municipal

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O plano de privatização da Praça Thomé de Souza, considerada a primeira do Brasil, incluindo o Elevador Lacerda e outros equipamentos que integram o “maior conjunto arquitetônico da América Latina”, como ressaltou a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), prova que o prefeito Bruno Reis “não tem capacidade de fazer a gestão pública da cidade”. Ela defendeu, em discurso da tribuna da Câmara Municipal, que o patrimônio histórico continue sendo público e contestou a tentativa da prefeitura de adotar no caso o Plano Integrado de Concessões e Parcerias de Salvador (PICS).

Líder da bancada da oposição, Aladilce lembrou que no primeiro semestre deste ano a prefeitura se empenhou em privatizar áreas verdes da cidade. “Agora, quer entregar nosso patrimônio histórico, num processo sem transparência, sem debate. Se o prefeito não tem capacidade de fazer a gestão pública da cidade, pede pra sair, desiste da vida política”, provocou.

Transporte coletivo

No caso do Elevador Lacerda, a vereadora chama atenção para o agravante de ser um meio de transporte coletivo, a ligação entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa, que funciona com a cobrança de uma tarifa simbólica. “Se for transformado em um mero ponto turístico, um cartão postal, vai passar a operar com valores altos, para turistas. E quem depende desse equipamento, vai ter que subir e descer ladeiras?”, argumentou Aladilce.

Além disso, ela questionou o fato de dois pavimentos do prédio do elevador, que funcionavam como escritório da ONU em Salvador, terem sido transferidos para um cerimonial privado.

Foto: Victor Queirós/ Divulgação

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