Acelen apresenta na Bahia Oil & Gas Energy 2024 seu projeto de biocombustíveis a partir da planta nativa brasileira de alto potencial energético
A Acelen, empresa de energia da Mubadala Capital, companhia global de gestão de ativos com sede em Abu Dhabi (UAE), tem como propósito participar ativamente da transição energética do país. Na programação do Bahia Oil & Gas Energy 2024 de ontem (23), o vice-presidente de Relações Institucionais, Comunicação e ESG, Marcelo Lyra, participou do painel “Integração energética no N/NE” com apresentação do projeto da Acelen Renováveis, “Renováveis – Da semente ao combustível”.
O investimento da Acelen Renováveis para a produção de biocombustíveis a partir da macaúba, planta nativa brasileira de alto potencial energético, é de US$ 2,7 bilhões, cerca de R$ 13 bilhões. O projeto de renováveis prevê o plantio em área de 200 mil hectares na Bahia e em Minas Gerais, priorizando terras degradadas, por meio de parcerias público/privadas e utilização de agricultura familiar, com captura de 355ton/ha de CO2. A área será o equivalente a 280 mil campos de futebol.
“A Bahia é o presente e futuro da produção de combustíveis renováveis”, comentou Lyra, informando que será construída uma biorrefinaria, ao lado da Refinaria de Mataripe, para a produção de mais de um bilhão de litros por ano de SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e Diesel Renovável.
Ao investir na produção biocombustíveis, a Acelen Renováveis vai diversificar a matriz energética brasileira e estimular a geração de empregos e renda em comunidades locais. O projeto de renováveis vai movimentar R$ 85 milhões na economia e contribuir para geração de 90.000 postos de trabalho diretos e indiretos, além de reduzir em até 80% as emissões de CO2 ao longo de 20 anos, com a substituição do combustível fóssil”.
Sobre a macaúba
A macaúba é uma cultura perene, de alto rendimento (produz até 7 vezes mais óleo que a soja) e baixo consumo de insumos, que pode crescer em solos marginais e secos. As práticas sustentáveis de produção de macaúba utilizam menos água, produzem menos emissões de GEE e geram menos poluição do que a produção tradicional de petróleo de base biológica.
Foto Ricardo Oliveira/Ascom Acelen