Alessandra Nascimento
Editora-chefe do Site Café com Informação
A Associação Brasileira da Indústria Quimica, Abiquim, escolheu a Bahia para realizar o I Seminario A competitividadr da Indústria Quimica na Bahia e no Brasil.
Contando com a presença de poloticos e executivos das mais importantes entidades do setor de químicos e derivados o objetivo maior foi levar a reflexão e discutir saídas para os atuais desafios que passa o setor.
O Café com Informação acompanhou o evento e conversou com Fátima Giovanna Coviello Ferreira, diretora de economia e estatística da Associação Brasileira da Indústria Quimica, Abiquim.
Site Café com Informação: O que a Abiquim pretende com este evento?
Fátima Giovanna Ferreira: Estamos focando na competitividade. A indústria química brasileira é a base das outras outras indústrias e estamos sofrendo impactos com o processo de desindustrialização e estagnaçãoindustrial.
SCI: Neste ranking qual a posição do Brasil no mundo?
FGF: Somos a sexta maior indústria do mundo, mas estamos em declínio. Estivemos estagnados nos últimos 10 anos e agora esse declínio pode nos levar a fechar plantas e demitir colaboradores que serão impactados com isso.
SCI: O que pode ser feito para amenizar essa situação e mudar a realidade do segmento?
FGV: O momento atual é de neo industrialização e isso sinoza o quanto o Brasil precisa da indústria química. Em.meio a toda esta situação temos um lado positivo. O Brasil reúne todas essas soluções mas precisa primeiro sanar os problemas.
SCI: Países como China, por meio de políticas públicas, tem feito investimentos em tecnologia. Como está o Brasil neste sentido?
FGV: O Brasil tem políticas públicas novas que atendem ao setor e atua em escala internacional com excelente tecnologia. Porém as duas questões do país atualmente envolvem a cadeia de suprimentos de matérias-primas e energia.
SCI: A indústria nacional tem como base os produtos químicos. Como anda a produção do setor?
FGV: Cerca de 70% do que o Brasil produz de químicos é oriundo de óleo. E com o petróleo com preços elevados em razão do momento internacional sem uma política especifica como país produtor para atender as demandas do segmento químico estamos impondo ao país preços de importadores e isso abala a indústria nacional.
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