Ambientalistas entregaram manifesto a presidente da Câmara de Salvador

Você está visualizando atualmente Ambientalistas entregaram manifesto a presidente da Câmara de Salvador


Ambientalistas entregaram no final da sessão da Câmara Municipal de Salvador, desta quarta-feira, 22, um manifesto contra o sombreamento das praias de Salvador e as alterações do PDDU ao presidente da Casa, vereador Carlos Muniz (PSDB). Os  representantes de entidades e movimentos socioambientais estavam acompanhados dos vereadores da bancada da oposição.

Os vereadores da oposição revelaram que foram pegos de surpresa com a convocação de reunião do Colégio de Líderes da Câmara de Salvador, no início da sessão ordinária.  Os vereadores da oposição  votaram contra os quatro projetos do Executivo colocados em pauta, alegando que incluem matérias próprias do PDDU e necessitam de mais discussão.

Foram aprovados os PLs 394/25, que institui a Política Municipal de Saneamento Básico; o 396/25, que altera o Código Tributário e o Programa Renova Centro; o 424/25, polêmico por incluir a possibilidade de elevação do gabarito na orla e o consequente sombreamento das praias; e o PLC 04/25, que institui o Plano Diretor de Tecnologias da Cidade Inteligente e altera a denominação da Cogel. “Toda essa pauta é um golpe na revisão do PDDU, que está sendo aprovado de forma fatiada, como evidenciou o Ministério Público”, frisou a líder da oposição, vereadora Aladilce Souza (PCdoB).

Manifesto critica mudanças no PDDU

No manifesto entregue ao presidente da Câmara, os ambientalistas criticam duramente as mudanças no PDDU de Salvador e alegam que o Executivo municipal está fazendo as alterações “em fatias” via projetos de lei.

“Uma cidade boa para se viver não se projeta nas sombras e sim na luz. E é à luz do diálogo que queremos ajudar a construir nossa cidade. Com transparência, com o envolvimento dos principais interessados.

Infelizmente, não é o que está acontecendo em Salvador. Mudanças importantes, alterações de leis urbanísticas, que desfiguram de forma acelerada o perfil da capital baiana, estão sendo tomadas de forma acelerada, golpeando o direito de cada cidadão ser ouvido sobre os destinos do seu bairro, da sua rua, da praia que para muitos é o único lazer possível”, diz o texto.

No documento há menção à preservação ao meio ambiente, as reservas de Mata Atlântica, de restingas e manguezais da cidade e cita os impactos negativos  como a crise climática.

O manifesto é assinado pelos seguintes movimentos sociais:


– Fórum a Cidade Também é Nossa
– FABS – Federação das Associações de Bairros de Salvador;
– Instituto dos Arquitetos;
– Gambá;
– Gérmen;
– Coletivo Stella Maris;
– SOS Buracão;
– SOS Mata Atlântica São Rafael;
– Iamba – Instituto de Ação Ambiental/BA;
– Articulação do Centro Antigo;
– Fórum Permanente de Itapuã;
– Manguezal Passa Vaca;
– SOS Vale Encantado;
– Instituto de Permacultura;
– Amabarra;
– Associação de Moradores do Morro Ipiranga;
– Associação de Moradores da Roça da Sabina;
– Associação de Moradores do Morro do Gato;
– Movimento dos Trabalhadores Sem Teto de Salvador;
– Cajaverde;
– CONAM – Confederação Nacional das Associações de Moradores;
– Movimento Jaguaribe Vivo;
– Ong V.I.V.A Ambientalista;
– Centro Educacional de Ação Social, Cultural e Ambiental, OceanCare Brazil;
– A Praça Carlos Bastos é de todos;
– Ação Stella Flamengo;
– Reserva Carijós.
– ⁠SOS Lagoa Piatã
– UMAIBA – Associação de Moradores e Amigos da Ilha de Bom Jesus e Adjacências;
– Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos;
– Associação Protetora dos Desvalidos;
– Instituto Renascer Mulher.
– Associação  de pescadores e marisqueiras das ilhas de Bom Jesus e dos Frades
– União da Juventude Socialista
– ManifestA Coletiva

Foto Tiago Oliveira/Divulgação

Compartilhe:

Deixe um comentário