Em setembro, o custo da cesta básica em Salvador apresentou redução de -2,35% em relação a agosto e passou a custar R$ 601,74, a terceira mais barata entre as capitais pesquisadas, segundo apurou o DIEESE. Na comparação com setembro de 2024, há alta acumulada de 8,69%. No ano, a variação acumulada é de 3,06%. Entre agosto e setembro de 2025, os preços médios de seis dos 12 produtos que compõem a cesta básica na capital baiana tiveram redução: tomate (-19,13%), banana (-2,59%), açúcar cristal (-1,19%), manteiga (-1,10%), carne bovina de primeira (-0,68%) e arroz agulhinha (-0,33%). Outros seis itens apresentaram elevação nos preços: farinha de mandioca (4,16%), leite integral (2,85%), óleo de soja (2,25%), pão francês (1,48%), feijão carioca (0,46%) e café em pó (0,09%).
No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações nos preços de seis dos 12 produtos: café em pó (62,54%), tomate (54,76%), óleo de soja (23,08%), carne bovina de primeira (19,23%), pão francês (5,73%) e manteiga (0,79%). Houve redução nos preços médios do arroz agulhinha (-21,80%), banana (-11,21%), feijão carioca (-6,86%), leite integral (-3,93%), açúcar cristal (-3,70%) e farinha de mandioca (-2,81%).
No acumulado do ano até setembro, seis produtos registraram alta: café em pó (51,91%), tomate (22,64%), banana (10,61%), pão francês (5,73%), manteiga (4,50%) e farinha de mandioca (0,83%). Os alimentos com queda nos valores médios foram: arroz agulhinha (-20,01%), óleo de soja (-9,81%), açúcar cristal (-6,52%), feijão carioca (-5,82%), leite integral (-4,99%) e carne bovina de primeira (-1,82%).
Em setembro de 2025, o trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00, precisou trabalhar 87 horas e 13 minutos para adquirir a cesta básica. Em agosto de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 89 horas e 19 minutos. Em setembro de 2024, quando o salário mínimo foi de R$ 1.412,00, o tempo de trabalho necessário ficou em 86 horas e 16 minutos. Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em setembro de 2025, 42,85% da renda para adquirir a cesta. Em agosto, esse percentual correspondeu a 43,89% da renda líquida e, em setembro de 2024, a 42,39%.
Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil