Transpor barreiras da caridade e do assistencialismo, encarando a inclusão e acessibilidade da pessoa com deficiência como direito e não favor. Esse, segundo a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), é o entendimento que os agentes públicos precisam adotar para avançar nas políticas públicas voltadas para o setor. Ela presidiu audiência pública da Ouvidoria da Câmara, na manhã desta quarta-feira (24), no Centro de Cultura, com a presença de diversas organizações sociais e representantes de órgãos do Estado e do Município.
Falaram na audiência o vereador Hélio Ferreira (PCdoB), ouvidor da Câmara; o secretário municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer, Júnior Magalhães; Lilia Nascimento, representando a Secretaria Estadual da Saúde (SESAB); Sidney Reis Borges, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COED); Daiane Pina, diretora da Pessoa com Deficiência da Sempre e conselheira do
COMPED; Marcelo Zig, da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos; a diretora de
Promoção da Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Reparação, Oilda Rejane; a presidente da Associação Baiana de Deficientes Físicos (Abadef), Silvanete Brandão Figueiredo; pela Ordem dos Advogados do Brasil, Lucas Telles da Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência; e Adelmare Santana, coordenador de Paradesporto da Sudesb, representando a Secretaria Estadual do Trabalho.
O secretário Júnior Magalhães destacou a importância do censo que está sendo feito pela prefeitura, para subsidiar as políticas públicas para o segmento. Ele Estimou em 100 mil pessoas com deficiência atendidas por visitas domiciliares pelo Município e destacou a importância da utilização da carteira e cordão de identificação: “Já temos os dados de mais de 12 mil pessoas em Salvador, o que nos ajuda a traçar um perfil socioeconômico”.
Aladilce se colocou à disposição para encaminhar sugestões apresentadas pelas instituições. Entre elas, o combate às sirenes nas escolas; distribuição de máscaras e protetores para os lúpicos, assim como passe livre para pessoas com deficiência com renda de até dois salários mínimos.
Foto: Victor Queirós/Divulgação