Com um salto expressivo de 27 milhões de aparelhos vendidos em 1994 para 130 milhões em 2024, a indústria eletroeletrônica brasileira conquista posição de destaque, consolidando a autossuficiência produtiva, a inovação tecnológica e a presença absoluta em todos os lares do país.
Em 3 décadas, o setor acompanhou e, muitas vezes, impulsionou mudanças profundas nos padrões de consumo, na eficiência energética, na conectividade e na sustentabilidade, tornando-se protagonista do desenvolvimento socioeconômico nacional.
“Esses números históricos são a tradução, em escala nacional, do esforço coletivo de toda a cadeia produtiva, desde a pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de última geração ao do chão de fábrica, passando pelo dinamismo do varejo, pela qualificação da mão de obra e pela regulamentação responsável do Estado. A indústria brasileira de eletroeletrônicos é madura, resiliente e imprescindível para o presente e o futuro do país”, afirma o presidente executivo da Eletros, Jorge Nascimento.
O aumento de 378% nas vendas foi mais de 3 vezes superior ao crescimento de domicílios. Segundo dados do IBGE, o Brasil tinha aproximadamente 39 milhões de domicílios em 1994 e chegou a cerca de 80 milhões em 2024.
Comemorações do marco histórico
Para comemorar o desempenho, a Associação Nacional das Indústrias Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos realiza Seminário para celebrar os 30 anos debatendo indústria brasileira que, hoje, é referência global em tecnologia e inovação, no dia 27 de agosto, na sede da CNI, em Brasília.
O evento reunirá autoridades, executivos, empresários, especialistas e representantes do Poder Público nacional, para apresentar um balanço inédito com a trajetória histórica do setor, os avanços nos marcos regulatórios, conquistas em pautas ambientais, desafios do presente e a visão estratégica para o futuro.
Presença nos lares brasileiros
Hoje, 97% da produção nacional dos eletroeletrônicos adquiridos no Brasil são fabricados por empresas instaladas no país e associadas à Eletros. Isso é resultado da maturidade da cadeia produtiva, do investimento em pesquisa e desenvolvimento, incentivos fiscais assertivos e regulamentação eficiente. “O setor não depende mais de importações. Ganhamos escala, experiência e capacidade de inovar para fornecer qualidade e tecnologia de forma acessível a todo o país”, analisa Jorge.
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