Aladilce sugere força tarefa para discutir feminicídio na Bahia

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Os últimos casos de feminicídio registrados na Bahia, um em Lauro de Freitas na noite de terça-feira (19) e outro em Ilhéus, no final de semana, envolvendo três mulheres, na opinião da vereadora Aladilce Souza (PCdoB), “além de nos deixar estarrecidos, acende um alerta de que é preciso fazer mais, reforçar as políticas públicas voltadas para a segurança das mulheres, sobretudo das que estão sob medidas protetivas”.

Agravar as penas, ampliar a rede de proteção, agilizar o socorro ao menor sinal de violência, são sugestões que ela considera importante analisar.

“Não podemos mais nos limitar a denunciar, a cobrar apuração, rigor nas investigações. Chegamos a um ponto em que é preciso encarar o problema com profundidade, ouvir as mulheres, as vítimas que sobreviveram, para que contem o que poderia ajudar a salvar vidas”, argumenta a líder da bancada de oposição na Câmara Municipal.

Só este ano já foram 60 casos de feminicídio registrados na Bahia, segundo a Polícia Civil. No ano passado foram 106. “Um cenário inaceitável, que precisa urgentemente de uma força tarefa para encontrar soluções, buscar novas formas de combate, para inibir tanta brutalidade”, observa Aladilce.

“Que a morte da contadora Laina Guedes, de Lauro de Freitas, das professoras Alexandra Suzano e Maria Helena Bastos, e da estudante Mariana Bastos, em Ilhéus, não fiquem impunes”, declarou, colocando seu mandato à disposição para ajudar na tarefa de identificar políticas públicas que possam dar mais segurança às mulheres, maioria da população em Salvador.

Foto Victor Queiros/ Divulgação

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