O mercado de produtos veganos cresce a um ritmo acelerado no Brasil, impulsionado pelo aumento da conscientização dos consumidores em relação à saúde, meio ambiente e direitos dos animais. De acordo com levantamento do The Good Food Institute, 59% dos brasileiros já consomem alternativas vegetais com alguma frequência, e o setor vegano no país apresenta crescimento médio de 40% ao ano. Nesse cenário, a Venda Direta tem se destacado como um canal eficiente para levar produtos com esse perfil ao consumidor final.
A Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) observa que a Venda Direta oferece a personalização do atendimento, elemento valorizado por consumidores que buscam produtos veganos, cruelty-free e com transparência em sua composição. “A Venda Direta permite ao consumidor tirar dúvidas, entender o propósito por trás do produto e criar um vínculo com o vendedor, o que é decisivo para esse perfil de cliente mais exigente”, afirma Adriana Colloca, presidente da ABEVD.
Entre as empresas associadas à entidade, marcas como Natura e Avon têm apostado fortemente no portfólio vegano. Ambas contam com o selo The Leaping Bunny como parte do compromisso de não realizar testes de produtos e ingredientes em animais – a Avon, especificamente, conquistou essa certificação globalmente em 2024. Além disso, no último ano, a Natura atingiu o índice de 97,2% de portfólio vegano. A Forever Living Products, com foco em bem-estar e cosméticos naturais, também atua nesse segmento, com formulações compatíveis com consumidores vegetarianos e veganos.
Além de facilitar o acesso a produtos com menor presença no varejo tradicional, especialmente em regiões mais afastadas dos grandes centros, a Venda Direta abre espaço para empreendedores que se identificam com causas socioambientais. A ABEVD destaca que o fortalecimento desse canal representa não apenas uma oportunidade de negócio, mas também uma forma de atender à demanda crescente por consumo responsável, conectando ética, conveniência e geração de renda.
Beneficios para o consumidor:
– Menor risco de alergias e irritações,
– Composição mais natural e limpa,
– Ausência de crueldade animal,
– Consumo mais consciente e ético,
– Sustentabilidade ambiental,
– Transparência e rastreabilidade,
– Inovação e performance.
Foto: DennisVonDuch/Pixabay