Obras do VLT avançam cronograma e atingem marcos importantes

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As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Salvador e Região Metropolitana avançam em ritmo acelerado, superando as metas previstas pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da gestão da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB).

Com investimento de R$ 5 bilhões, o VLT se consolida como o maior empreendimento de mobilidade urbana em execução no país. Em apenas 14 meses de início das obras, os serviços realizados nos Trechos 1, 2 e 3 já mostram avanços físicos significativos, superando os padrões médios de obras ferroviárias no Brasil.

No Trecho 1, que liga a Calçada à Ilha de São João, a obra já apresenta 29,86% de avanço físico. Para efeito de comparação, o fornecimento dos trilhos costuma levar de 12 a 18 meses até o destino, enquanto os equipamentos elétricos demandam cerca de 24 meses para entrega. Com isso são quase 5 km de via permanente energizados em apenas 18 meses.

Sobre os avanços das obras do VLT, destacam-se 9.919 metros de via permanente implantada, 22.917 metros de banco de dutos, 14.706 m² de contenções, a recuperação e readequação da Ponte São João, com 472 metros de extensão, a instalação de 181 postes de rede aérea, e o sistema de energia, que já conta com quatro prédios de subestações concluídos, além de equipamentos em obra e em fase de instalação. Até o momento, nesse trecho, 1.658 trabalhadores estão empregados no projeto, garantindo o ritmo acelerado dos serviços.

O Trecho 2 mostra o quanto o VLT é uma obra que transforma a região, com intervenções importantes como drenagem e terraplenagem. Nesse trecho, que liga Paripe a Águas Claras, a obra apresenta avanço físico de 16,92%. Foram realizados 283.207 m³ de terraplenagem, parte deles enfrentando os altos índices pluviométricos atualmente registrados em Salvador.

As obras de drenagem e proteção de taludes acompanham o ritmo da terraplenagem, avançando também nas intervenções para a duplicação da BA-528 e a implantação do VLT. No viaduto para o VLT sobre a BR-324, já foram executados 15 blocos de concreto armado, 14 pilares concluídos e 8 vigas de tabuleiros lançadas. Até o momento, 442 trabalhadores estão empregados no Trecho 2.

No Trecho 3, que liga Águas Claras a Piatã, as obras civis registram 2% de avanço físico, dentro do prazo global de 50 meses, com conclusão prevista para 2028. Os primeiros 15 meses do contrato são dedicados à elaboração de projetos, incluindo estudos preliminares, desenvolvimento dos projetos básico e executivo, levantamentos de topografia, sondagens, análise de interferências e trâmites para emissão de alvarás.

Para o planejamento técnico e orçamentário do trecho, foram previstas duas ordens de serviço: uma já emitida e a segunda voltada à execução das obras, considerando à integração entre os trechos para sua efetiva funcionalidade. Até junho de 2025, 80% dos projetos básicos e 34% dos executivos já haviam sido analisados, confirmando que a evolução da obra está compatível com o cronograma aprovado.

Alterações no escopo inicial do projeto fazem parte do planejamento normal e não comprometem a entrega final da obra. Um exemplo é a aquisição do material rodante CAF, proveniente do Estado do Mato Grosso: o tempo previsto para o recebimento, testes e manutenção desses trens motivou o replanejamento técnico das obras, incluindo ampliação dos pátios de manutenção do Trecho 1. Como parte dessas mudanças, foi retirada a estrutura do viaduto logístico de acesso ao Pátio de Manutenção do Metrô em Pirajá, decisão formalizada junto ao Consórcio Mota Engil/OHLA/MEIR em outubro de 2024. Com isso, as atividades previstas para o Complexo de Manutenção do Metrô em Pirajá foram transferidas para o novo pátio de manutenção, em construção na Calçada, projetados para o estacionamento e a manutenção dos trens do VLT.

Informações: ASCOM CTB

Foto: Feijão Almeida/GOVBA

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