O Instituto Ponte, referência em educação e transformação social, abriu esta semana as inscrições para o processo seletivo 2025 do Programa Ponte para o Futuro. São 100 vagas disponíveis para jovens de escolas públicas que buscam superar barreiras sociais e alcançar um futuro promissor por meio de educação de excelência e suporte integral.
Podem se inscrever estudantes de escolas públicas que estejam entre o 7º ano do ensino fundamental e o 2º ano do ensino médio, cujas famílias tenham uma renda per capita de até 1,5 salário mínimo. Os selecionados poderão ter acesso a bolsas de estudo em escolas particulares renomadas, transporte, alimentação, materiais didáticos, aulas de reforço, cursos de inglês e acompanhamento psicopedagógico e socioemocional até a conclusão do ensino superior. O objetivo da entidade é ampliar a atuação no Nordeste, com a meta de que até 2029, 30% dos alunos assistidos pelo instituto sejam oriundos dessa região.
O processo seletivo é simultâneo para todo o Brasil. Atualmente, o Instituto atua em 13 estados brasileiros, sendo cinco do Nordeste. Na Bahia, são sete alunos atendidos pelo Instituto. Um deles é Eduardo Bittancourt Ferreira, natural de Nova Ibiá. O jovem vem superando diversas barreiras sociais para transformar sua realidade e a da família. Ele é aluno do Instituto Ponte e, recentemente, já alcançou sua primeira grande conquista: foi aprovado em 1º lugar no curso de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) no Sisu 2025. Filho de agricultores, Eduardo contou com o apoio da ONG para estudar no modelo híbrido.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas de forma online pelo site www.institutoponte.org.br entre os dias 3 de fevereiro e 30 de março de 2025. O processo seletivo conta com sete etapas eliminatórias, organizadas de forma a garantir a participação de jovens de diversas localidades do Brasil.
Com uma década de atuação, o Instituto Ponte já impactou centenas de jovens de escolas públicas, garantindo taxas de 100% de conclusão do ensino médio e ingresso em universidades e instituições renomadas de ensino superior. A missão da entidade é “ser a ponte para a ascensão social em apenas uma geração”. Segundo dados da OCDE, no Brasil são necessárias nove gerações para uma família de baixa renda alcançar a ascensão social.
Por isso, o trabalho do instituto é feito de maneira individualizada, para identificar potenciais e desafios de cada aluno, e sua atuação vai muito além das bolsas de estudo, oferecendo um suporte integral, vagas em escolas de excelência, cursos de inglês, aulas complementares de português, matemática e desenvolvimento pessoal.
“O cuidado é pensado de forma global para que o aluno do IP tenha todo suporte necessário para desenvolver as habilidades. Asseguramos alimentação, transporte e material escolar, além de apoio psicopedagógico”, explica a presidente e fundadora do Instituto Ponte, Bartira Almeida. Com o ingresso a partir do 7º ano do Ensino Fundamental, o aluno pode receber do Instituto Ponte até 12 anos de apoio contínuo, outro grande diferencial da instituição.
Para viabilizar a ampliação no Nordeste e atender mais estudantes, o Instituto Ponte busca novas parcerias com empresas e pessoas físicas. Segundo a presidente Bartira Almeida, a colaboração do setor privado é fundamental para ampliar o impacto do projeto e oferecer mais oportunidades aos jovens.
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