Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a Bahia contabilizava, em 31 de dezembro de 2023, cerca de 2.712.334 empregos formais. Com este resultado, o estado possuía o sétimo maior estoque de empregos formais do país em 2023. De acordo com as informações da RAIS, 5,0% do estoque total de trabalhos formais do Brasil estavam na Bahia. O estoque de trabalhos formais no estado era composto por 2.002.948 vínculos classificados como celetistas e 709.324 estatutários (62 registros não foi classificado como estatutário ou celetista).
Na Bahia, em 2023, considerando os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, o mercado de trabalho formal era estruturado da seguinte forma: Serviços (1.638.030 vínculos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (487.065 vínculos), Indústria geral (299.526 vínculos), Construção (163.646 vínculos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (124.067 vínculos).
Na Região Nordeste, no que concerne ao estoque de empregos, a Bahia manteve a posição de destaque e foi seguida por Pernambuco (1.905.908 vínculos), Ceará (1.739.427 vínculos), Maranhão (929.882 vínculos), Paraíba (714.135 vínculos), Rio Grande do Norte (691.655 vínculos), Alagoas (621.725 vínculos), Piauí (559.039 vínculos) e Sergipe (452.104 vínculos).
Na Bahia, a remuneração média nominal foi de R$ 3.180 e correspondeu a 85,8% da remuneração média nominal do trabalhador brasileiro (R$ 3.705). No estado, a maior remuneração média nominal foi registrada no setor de Serviços (R$ 3.672). Por outro lado, o segmento Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas contabilizou a menor remuneração média nominal (R$ 2.009).
Em relação ao número de estabelecimentos com vínculos, em 2023, havia 221.364 estabelecimentos no estado. A Bahia apresentou o maior número de estabelecimentos com vínculos da região nordestina.
A geração das estatísticas da RAIS 2023 contou com os dados captados totalmente por meio do eSocial, abrangendo os setores público e privado. Segundo Nota Técnica do Ministério do Trabalho e Emprego, devido ao aumento de cobertura da RAIS e, consequentemente, à ocorrência de importante quebra na série histórica da RAIS, comparações diretas dos resultados desse ano com os de anos anteriores não são recomendadas.
Foto: Carla Ornelas/GOVBA
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