O Brasil registrou superávit de US$ 2 bilhões na balança comercial. Os dados foram apurados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
Neste mesmo período, a corrente de comércio do país superou os US$ 11,84 bilhões, resultado das exportações de US$ 6,96 bilhões e de importações que somaram US$ 4,88 bilhões.
Os números, divulgados na Balança Comercial Preliminar Parcial do mês, seguem uma tendência favorável ao Brasil tanto no acumulado do mês quanto no ano de 2024. Em março, o país registrou saldo positivo de US$ 5,54 bilhões, tendo exportado US$ 21,92 bilhões e importado US$ 16,37 bilhões, com a corrente de comércio alcançando US$ 38,29 bilhões.
Exportações
Analisando as exportações no acumulado até a 4ª semana de março de 2024 e comparando com igual periodo do ano anterior o Brasil teve crescimento de US$ 44,82 milhões, o equivalente a 6,8%, em produtos da Indústria de Transformação.
No desempenho dos setores pela média diária foi houve queda de US$ 38,92 milhões (-9,9%) em Agropecuária e retração de US$ 64,19 milhões (-17,5%) em Indústria Extrativa. Vale ressaltar que os números foram impacto direto da diminuição da pauta de produtos:
– Agropecuária: A Soja teve -17,3%; Milho não moído, exceto milho doce foi -75,8%; Arroz com casca, Paddy ou em bruto -99,9%; Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras -48,6% e Madeira em bruto -43,4%;
– Indústria Extrativa: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus a queda foi -30,3%; outros minerais em bruto ficou em – 47,8%; e outros minérios e concentrados dos metais de base -58,2%.
Importações
Em relação às importações, no mesmo período comparado, houve crescimento de US$ 4,65 milhões (25,2%) em Agropecuária; crescimento de US$ 16,93 milhões (27,2%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 42,23 milhões (4,8%) em produtos da Indústria de Transformação.
Estes fatores fizeram aumentar as importações e os produtos que mais se destacaram:
– Agropecuária: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (102,3%); Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (37,6); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (18,2%); Milho não moído, exceto milho doce (260,6%) e Cevada, não moída (50,2%).
– Indústria Extrativa: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (54,9%); Gás natural, liquefeito ou não (62,6%); Minério de ferro e seus concentrados (5.937,6%) e Pedra, areia e cascalho (4,3%).
– Indústria de Transformação: Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (55,3%); Veículos automóveis de passageiros (30%); Bombas para líquidos, elevadores de líquidos e suas partes (114,3%); Motores e máquinas não elétricos, e suas partes, exceto motores de pistão e geradores (18,9%); e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (45,9%).
Foto: Diego Baravelli / Mistério da Infraestrutura