Bahia é o estado com o maior número de consórcios automotivos do Nordeste

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Um novo levantamento do Klubi, única fintech autorizada pelo Banco Central a operar com consórcios, aponta que o Estado da Bahia é o primeiro do Nordeste para os contratos destinados à compra de um automóvel, com 34% de todos os contratos da região. Atrás da Bahia, Pernambuco possui 15% e o Ceará 13%.

Em destaque, os participantes baianos possuem renda média de R$6.730, optando por consórcios automotivos de, em média, R$50 mil. Com relação à faixa etária, estão divididos entre 20-29 anos (20%), 30 a 39 anos (33%) e 40 anos ou mais (31%).

Já em todo o Nordeste, os planos de R$50 mil são os favoritos, com 28% dos contratos da região, seguidos pelos planos de R$60 mil (11%) e de R$70 mil (10%). Com uma renda média de R$6.874,11, a faixa etária dos consorciados é composta por uma maioria de 30 a 39 anos (35,5%), seguida por 40 anos ou mais (28,2%). Os mais jovens, com idade entre 20-29 anos representam 21,1%.

Para o CEO do Klubi, Eduardo Rocha, os consórcios automotivos no nordeste estão se destacando no mercado por oferecer flexibilidade e facilidade aos interessados. “Hoje em dia todos querem fugir das taxas de juros que chegam a 3% ao mês e inviabilizam a compra do carro próprio, os consórcios não cobram juros e oferecem diversas possibilidades de planos, onde o usuário pode definir junto à administradora a quantidade e valor de parcelas contratadas”, destaca o executivo.

De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o número total de participantes cresceu 9,4% em 2023, superando os 10 milhões de participantes. Acima da média geral, o segmento de contratos voltados à compra de um automóvel cresceu 13,3% no último ano, com um volume de créditos que chegou a R$104 bilhões em 2023, crescimento de 27,9% no último ano.

Segundo dados da Kantar, o número de brasileiros que apontavam o consórcio como um jeito de guardar dinheiro passou de 26% para 35% nos últimos 3 anos. Já um levantamento recente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que a cada 10 financiamentos, 7 são recusados, o que explica o crescimento do modelo de investimento como alternativa ao financiamento.

Foto Jose Cruz/ Agência Brasil

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