Em outubro de 2023, o custo da cesta básica da cidade de Salvador (R$ 563,10) foi o quarto menor entre as 17 capitais pesquisadas, com variação de -1,39% em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2022, o valor da cesta aumentou 0,09%, e,
nos 10 meses de 2023, caiu -1,33%.
Entre setembro e outubro de 2023, sete produtos apresentaram queda no preço médio: banana (-5,73%), feijão carioquinha (-3,73%), tomate (-3,25%), leite integral (-2,36%), manteiga (-1,76%), café em pó (-1,66%), carne bovina de primeira (-0,89%).
Os valores médios de outros cinco produtos tiveram alta: farinha de mandioca (3,67%), açúcar cristal (2,39%), arroz agulhinha (2,27%), óleo de soja (1,86%) e pão francês (0,46%).
No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas reduções em sete dos 12 produtos da cesta: óleo de soja (-26,89, %), leite integral (-18,77%), feijão carioquinha (-14,93%), carne bovina de primeira (-14,48%), café em pó (-6,05%), banana (-3,19%) e açúcar cristal (-1,61%).
Outros cinco tiveram aumento no preço médio: tomate (53,10%), farinha de mandioca (42,14%), arroz agulhinha (15,05%), pão francês
(3,93%) e manteiga (1,71%).
Em outubro de 2023, o trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.320,00, precisou trabalhar 93 horas e 51 minutos para adquirir a cesta básica.
Em setembro, necessitou de 95 horas e 10 minutos. Em outubro de 2022, quando o salário mínimo era de R$ 1.212,00, foram necessárias 102 horas e 07 minutos. Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em outubro de 2023, 46,12% da
renda para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em setembro, o percentual gasto foi de 46,77%. Já em outubro de 2022,
o trabalhador comprometia 50,18% da renda líquida.
Foto Geraldo Buniniack/AEN/Agência Brasil